terça-feira, 13 de abril de 2010

Portinari na Coleção Castro Maya

Pinacoteca de São Paulo inaugura exposição com 60 obras que pertenceram ao mecenas



A obra Dom Quixote está entre as que integram a exposição Portinari na coleção Castro Maya, na Pinacoteca de São Paulo

A Pinacoteca do Estado de São Paulo inaugurou, no sábado (dia 10), a mostra Portinari na Coleção Castro Maya. Reunindo cerca de 60 obras entre pinturas, desenhos e gravuras datadas de 1938 a 1958, a exposição evidencia a amizade entre Cândido Portinari e o mecenas e colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, que formou o maior acervo público do pintor brasileiro, com 168 obras originais do artista.



Dividida em três partes, a mostra tem início no núcleo Colecionador, que traz as obras de Portinari adquiridas por Castro Maya em leilões, galerias de arte e no próprio ateliê do artista. Entre elas, Lavadeiras (1943) e Menino com Pião (1947). Batizado de Mecenas, o segundo núcleo da mostra reúne trabalhos e projetos especiais encomendados por Castro Maya a Portinari, como as gravuras Menino a chupar cana, Trabalhadores do engenho, Retrato de Menino, Velha Totonha e Homem a cavalo, todos realizados entre 1958-59. Por fim, a sequência Amigo tem por registros, fotos, documentos e obras que testemunham o afeto e as afinidades que uniram Portinari e Castro Maya. O destaque vai para a obra Retrato de Castro Maya (1943).

Menino com Pião, de 1947, é um dos destaques do núcleo Colecionador


Grupo de Meninas Brincando (1940)



O pintor e o mecenas

A coleção de Castro Maya, que se tornou pública em 1963, teve início em 1943, quando Castro Maya convidou Portinari para ilustrar o primeiro livro da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, da qual foi um dos fundadores. No Natal do ano de 43, o pintor presenteou o colecionador com a tela Retrato de Castro Maya. “A partir daí, encomendas, doações e aquisições foram enriquecendo o acervo e o fluxo de obras continuou mesmo após a morte de Portinari, em 1962”, comenta a curadora da mostra, Anna Paola Batista. Castro Maya continuou a negociar e a perseguir as pinturas de Portinari até as vésperas da própria morte, em 1968.



Serviço:

Portinari na Coleção Castro Maya

Pinacoteca do Estado de São Paulo

Praça da Luz, 2, tel. 3229-9844

De terça a domingo, das 10h às 18h

R$ 6 (aos sábados, entrada gratuita)

Até 6 de junho.

Fonte: msn.onne.com.br

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